obituário

Morreu o pintor Adair de Oliveira

Fotos: Arquivo Pessoal

O pintor Adair de Oliveira, 65 anos, era considerado força, alicerce e sustento da família. Por 36 anos, foi casado com a aposentada Cacilda Padilha de Oliveira, 62. Pai da vendedora Lucilene, 35, e do radiologista Maicol Padilha, 30, Oliveira era avô da pequena Diovana, 13. Nascido e criado em Mata, ele se mudou para Santa Maria aos 18 anos para servir ao Exército. 

Ainda na juventude, Cacilda também se mudou para Santa Maria. Ela veio do interior de São Pedro para cuidar de familiares. Logo que chegou aqui, conheceu Adair, quando morava na Vila Prado, no Bairro Juscelino Kubitschek. Depois de casados, Oliveira e Cacilda fixaram morada no Coração do Rio Grande, onde criaram os filhos e a neta. 

- Diovana era o xodó do Adair. Eles se divertiam muito juntos. Estamos sentindo muito a falta dele - lamenta a viúva.

Oliveira precisou se aposentar antes do tempo previsto devido a problemas cardíacos. Caseiro, ele aproveitava o dia a dia com os familiares. A filha mais velha passava mais tempo com ele. Lucilene lembra que conversavam a respeito de tudo.

- Assunto não nos faltava. O pai era a nossa base. Era alegre e sorridente. Aonde chegava, alegrava o ambiente. Tinha o dom de fazer as pessoas sorrirem. Não tenho palavras para descrevê-lo. Foi um grande herói para a gente - emociona-se a filha.

Quando a neta era bebê, quem ajudava a cuidar dela era Oliveira. Ele também ensinou à pequena a nunca desistir do que desejasse. Conforme a família, Oliveira tinha personalidade forte e opiniões decisivas.

Oliveira também adorava pescar. Aos finais de semana, junto do cunhado Asueli e do genro Dieferson, ele ia para o Balneário Passo do Verde ou para o Arenal.

- Não voltávamos com peixes, mas as histórias e a diversão eram garantidas. Seu Adair era um grande parceiro de pesca. Por mais de 10 anos, tivemos o privilégio de poder acompanhá-lo nesses momentos - recorda o genro.

Muito vaidoso, Oliveira adorava passar cremes hidratantes no corpo. O perfume era indispensável a ele, em qualquer momento.

- O pai deixa muita saudades. Foi uma eterna criança. Adorava fazer brincadeiras conosco e com os netos - diz Lucilene.

À família, Oliveira deixa o legado de humildade e perseverança. Aos que estavam à volta dele, ensinava que sempre vale a pena lutar pelos objetivos.

Devido a complicações no coração, durante um mês, ele ficou em tratamento, entre o Hospital Universitário de Santa Maria e o Pronto-Atendimento Municipal.

Em 3 de outubro, Oliveira recebeu alta, mas, no dia seguinte, sofreu uma parada cardíaca e faleceu. Ele foi sepultado no Cemitério Municipal, em Mata.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária Cauzzo

06/12
Clementina Magdalena Vieira Dalla Porta, aos 92 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria 

07/12
Sylvia Ines Motti Tholozan, aos 63 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria  

08/12
João Batista Silveira, aos 63 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Rita de Cássia Alves, aos 56 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria  

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Morreu voluntária do Natal do Coração Terezinha de Lourdes Valcanover Anterior

Morreu voluntária do Natal do Coração Terezinha de Lourdes Valcanover

Morreu o gerente de granja Márcio Soares Bilhão Próximo

Morreu o gerente de granja Márcio Soares Bilhão